IFRS - com novas edições, normas aprovadas chegam a 20

Com o anúncio de mais três documentos editadas, até o momento, 20 minutas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) já foram emitidas, conforme dados da Comissão de valores mobiliários (CVM). Até o fim do ano devem ser emitidas mais 29 normas para finalizar o processo de adequação das normas contábeis brasileiras ao modelo internacional IFRS. 

Confira, abaixo, a lista completa.

  • Estrutura conceitual para elaboração e apresentação das demonstrações contábeis;
  • OCPC 01: Entidades da Incorporação imobiliária
  • OCPC 02: Esclarecimento sobre as demonstrações contábeis de 2008
  • CPC 01: Redução do valor recuperável dos ativos
  • CPC 02: Efeitos nas mudanças nas taxas de Câmbio e conversão de demonstrações contábeis
  • CPC 03: Demonstrações de fluxo de caixa
  • CPC 04: Ativo intangível
  • CPC 05: Divulgação sobre partes relacionadas
  • CPC 06: Operações de Arrendamento mercantil
  • CPC 07: Subvenção e assistências governamentais
  • CPC 08: Custos de Transação e Prêmio na emissão de títulos e valores mobiliários
  • CPC 09: Demonstrações do valor adicionado
  • CPC 10: Pagamento baseado em ações
  • CPC 11: Contratos de seguros
  • CPC 12: Ajuste por valor presente
  • CPC 13: Adoção inicial da Lei 11.638/07
  • CPC 14: Instrumentos financeiros: reconhecimento, mensuração e evidenciação Fase 1
  • CPC 16: Estoques
  • CPC 17: Contratos de construção
  • CPC 20: Custos de empréstimo

Nos próximos dias, a CVM deve anunciar mais cinco pronunciamentos, cuja audiência pública já foi encerrada: Combinação de Negócios (CPC-15), Demonstração Intermediária (CPC-21), Informações por Segmento (CPC-22), Ativo Imobilizado (CPC-27) e Propriedade para Investimento (CPC-28).

Impactos

Uma das principais discussões dos especialistas e o grande temor das empresas é o impacto que a adequação às normas contábeis terá no Balanço final. Algumas esperam alta nos resultados, como é o caso da Petronas. Em entrevista ao FinancialWeb, o CFO da empresa, Francisco Galeli, informou ter havido um aumento de 10% no resultado. 

Por outro lado, o setor de construção civil espera impacto negativo. Pelo CPC 16, as companhias não poderão mais colocar em seu lucro o potencial de ganhos com vendas de unidades ainda não acabadas - trazendo um conceito mais de fluxo de caixa para as demonstrações contábeis.

Contudo, o aumento do valor financiável na compra de imóveis, por conta da forte injeção de crédito, pode reduzir os impactos. Segundo especialistas, a maior velocidade de conclusão dos empreendimentos também pode amenizar a queda de receita destas empresas